6 de fevereiro de 2013

ILEGALIDADE NO CAMELÓDROMO


Uma inspeção realizada pelo Ministério Público (MP) no camelódromo de Campinas nesta terça-feira (5) identificou a venda ilegal de produtos em pelo menos 80% das bancas visitadas. Não houve apreensão de material, já que intenção da promotoria era orientar os comerciantes sobre quais itens são proibidos e alertar sobre operações futuras nas quais haverá recolhimento de produtos e lacração das bancas.
De acordo com o promotor Ricardo Schade, na maioria das bancas a irregularidade era com relação a produtos falsificados. Em contrapartida, não foram encontrados cigarros, CDs e DVDs contrabandeados. “Nós passamos de banca em banca para deixar claro o que pode e o que não pode. A maioria tinha falsificação de óculos, tênis, roupas e muitos celulares de marcas conhecidas. Não havendo a adequação, faremos a apreensão e lacração”, disse.
A Guarda Municipal, que deu apoio à visita do promotor ao camelódromo informou que aproximadamente 70 bancas foram visitadas no entorno do Terminal Mercado, na Avenida Campos Salles e na Alvares Machado. Sgundo o promotor, representantes do sindicato da categoria acompanharam a visita e não houve tumulto ou confusão.
Tênis falsificados encontrados em banca do camelódromo de Campinas (Foto: Willer / Divulgação GM)Tênis falsificados encontrados em banca do camelódromo de Campinas (Foto: Willer / Divulgação GM)
Aviso ao Executivo
Schade explicou que a intenção da inspeção era analisar a situação do espaço na nova gestão, do prefeito Jonas Donizette (PSB), que assumiu a Prefeitura em janeiro e tem a responsabilidade de fiscalizar o local. O promotor disse que pediu uma reunião com Donizette nos próximos dias para discutir as estratégias para coibir as vendas ilegais no local.

A Prefeitura informou, por meio de assessoria de imprensa, que realiza um estudo, junto à Setec, autarquia responsável pela administração do solo público, para elaborar um plano com ações de fiscalização e prevenção de atividades ilegais no camelódromo.
G1 tentou contato por celular com a presidência do sindicato da categoria, mas até a publicação desta matéria não houve retorno aos recados.
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