1 de fevereiro de 2013

10 BOATES INTERDITADAS


O número de casas noturnas interditada pela Prefeitura de Campinas (SP) chegou a dez na cidade nesta sexta-feira (1º). A força-tarefa passou por 24 estabelecimentos e, em outros dez, a equipe não conseguiu realizar a vistoria e fará outras tentativas. Das quatro restantes, duas não tinham nenhum problema e duas já não funcionam mais.

Segundo a Prefeitura, uma das casas que tiveram atividades suspensas na quinta-feira (31), o Cartum, no distrito de Sousas, já tem autorização para reabrir. A administração municipal informou que a situação foi regularizada e, por isso, um novo alvará foi emitido. A gerência do estabelecimento informou que as atividades já serão retomadas nesta sexta-feira. 

O trabalho para verificação dos estabelecimentos iniciou após a publicação de um decreto, na quinta-feira, assinado pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), no qual ele determina as visitas. Dos 24 locais, 16 possuem alguma irregularidade na documentação, segundo a Prefeitura. A Secretaria de Urbanismo informou que a suspensão é uma etapa anterior à lacração e não prevê multa aos proprietários.

Casas fechadas e reabertura
A força-tarefa envolve equipes com fiscais da Secretaria de Urbanismo e do Corpo de Bombeiros. Os estabelecimentos Manga Real, Espaço Mog, Cartum (já regularizado), Rancho 2000, Cachaçaria São Joaquim, Armorial, Pride Club, Galo de Ouro, Prime Hall e Livre Club Bar tiveram a atividade suspensa até regularizem os problemas apontados pela Prefeitura, todos por problema de alvará vencido ou falta do documento.

Sobre a reabertura das casas, o diretor de Controle Urbano da Secretaria de Urbanismo, Moacir Martins, disse que “depende exclusivamente dos proprietários”. Ele afirmou que a Prefeitura terá agilidade no processo de liberação após os estabelecimentos corrigirem as falhas apontadas durante as visitas.
Estabelecimentos
O Livre Club informou que o alvará da casa venceu em novembro, mas em outubro o pedido de renovação foi feito para a Prefeitura. Em relação ao laudo do Corpo de Bombeiros, a proprietária da casa disse que pediu vistoria pouco após o vencimento, em janeiro.

O Espaço Mog informou que pediu a renovação do alvará de funcionamento em novembro, um mês antes do vencimento do documento, mas não teve retorno da Prefeitura. Já no Manga Real o problema foi com o laudo do Corpo de Bombeiros. O estabelecimento informou que já agendou a visita dos técnicos da corporação.

O responsável pelo Rancho 2000 disse que entregou todos os documentos necessários para a liberação do alvará foram entregues em novembro e que, desde então, depende da Prefeitura para ter o documento.
O empresário da Cachaçaria São Joaquim foi à Prefeitura e disse que resolveu os problemas apontados, mas não conseguiu liberação para o estabelecimento funcionar. O G1 ligou nas casas noturnas Armorial, Pride Club e Galo de Ouro e Prime Hall, mas ninguém foi encontrado para comentar a suspensão das atividades.
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